
Não é só de samba que se faz o carnaval. Há alguns anos, o rock veio dar um tempero diferente àquela que é a maior festa popular do Brasil. Mas, mais ‘gente’ chegou para a festa. Agora é chegada a vez da soul music. Para representá-la, fora convocada a banda cuiabana, Mandala Soul.
É que além de se apresentar no primeiro dia do carnaval mais inusitado que se tem por estas bandas – o Grito Rock -, a trupe arruma as malas para integrar o 1º Vans-Tour, uma idealização do Circuito Fora do Eixo em parceria com o Grito Rock, projeto que agora se vasculariza por países da América Latina. Essa é também a estréia da Mandala por outros estados. No dia 2 se apresentam em Goiânia (Go), no dia 3, em Uberlândia (MG), encerrando sua participação na capital mineira, Belo Horizonte. A participação sinaliza à banda, mais experiência e abertura a novos mercados da música independente. Junto à Mandala segue ainda, a Chilli Mostarda, outra banda de grande representatividade do circuito mato-grossense.
A admiração que o público cuiabano tem pelo vigor e qualidade técnica da Mandala Soul agora vão atingir outros “mundos”. Assim como aqui, não vai haver quem consiga ficar parado um minuto só. Seja embalado pelas letras positivas e de afirmação da banda, seja pelo ritmo dançante de suas melodias. O repertório que já vem sendo afinado, traz canções próprias e já bem conhecidas do público, como Alma de Nego, os funk Já Foi e Som de Black; o samba funk com dosagem dance, Vibração e a regravação de Jorge, com arranjos de fusion muitíssimo preparados.
São Jorge deve ter mesmo abençoado a banda que traz em sua formação músicos de qualidade técnica e entrosamento invejável: Éder Uchoa (bateria); Wellington Andrade (baixo e vocais); Danilo Bareiro (guitarra e vocais); Paulo Martins, o Pingüim (percussão geral e alternativa) e Anselmo Parabá, para alguns, a reencarnação artística de Tim Maia.
Outra boa nova da Mandala Soul é a finalização do primeiro disco, com lançamento previsto para o final de fevereiro. Vai somar à sonoridade da banda a participação especial de metais.
Para o baixista Wellington Andrade a aceitação do público deve ser instantânea. “Apostamos na qualidade e especialmente, na qualificação, sendo assim, os ouvintes podem esperar de pronto, composições com letras elaboradas e arranjos bem trabalhados”, diz. Já sobre a viagem ele comemora a possibilidade de maior projeção da banda. “Não é só a experiência. Apresentar-se em outros estados proporciona despertar a atenção de jornalistas especializados e produtores de todo o país. Isso pode significar novos shows e maior conhecimento do nosso trabalho”.
Vale ressaltar, a Mandala Soul e Chilli Mostarda estarão muito bem acompanhados: na mesma van viajam os jornalistas Bruno Dias, da Rolling Stones e Cirilo Dias, da Revista Trip.
Crédito foto: Sol Manzutti e Vini Mania
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