terça-feira, 10 de novembro de 2009

noite maiúscula



do meu ponto de radarolho vos digo e repito em alto e maldito tom: dia 7 de novembro redescobri uma cidade noturna soturna misturada agitada. cuiabá dos portos cuiabá das noites cuiabá de implacáveis sóis. vivi nessa noite as mais de mil maravilhas da vibração de humanos em franca celebração. caldeirão de diversos tipos no mesmo caldeirão. comida de canibal. ossos cheios de tutano despistando a pista soltando as carcaças. umas secas e estalando ossos. outras sensoriais sensuais no ritmo absoluto da música para além da razão ou do conceito. algo mais tribal mais carnal mais elétrico despudorado algo insano algo parainfernal além do além.

aniversário do danilo bareiro. sete bandas? será? mal me lembro. sete goles de veneno e a noite se saiu pra lá de fora de si. algo excitante no ar.

osviralata, nós, portanto, éramos os únicos estranhos no palco. todososoutros habituais músicos de outras festas. os olhares se pertubaram do lado do público. sentimos o impacto. trocamos farpas e olhares insanos. cresceu. a música expandiu atravessou paredes e cardiosvasculares. visceralizou. pequenino. pocket show. comprimido. só pra viciar.

pediram mais.

dia 19 de novo no mesmo clube da esquina.
novembro negro. o evento seria na ufmt. mudou de lugar. melhor afinar os radares. e não perder essa.

(e.ferreira)

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